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Peru & Bolívia em 09 dias

  • 14 de jul. de 2021
  • 8 min de leitura

Atualizado: 16 de jul. de 2021

Cusco, Machu Picchu, Salar do Uyuni & Lima.

Roteiro para 09 dias

Fiz essa trip em maio de 2015 com mais duas amigas maravilhosas: a Bella e a Giuly.



DIA 1 – CHEGADA EM CUSCO


Nosso voo saiu do Rio, fizemos Rio x Lima x Cusco. Ficamos umas 5h no aeroporto de Lima aguardando a conexão para Cusco. O aeroporto tem uma boa estrutura e você não morre de tédio, na época ofereciam 10 minutos de wi-fi gratuito - espero que tenham liberado. Pedimos uma Cusqueña (cerveja do Peru, é meio quente) e experimentamos a Inca Cola (o refrigerante mais famoso de lá, dei um gole). Descobrimos uma loja deliciosa e cara de chocolate lá no aeroporto – Republica Del Cacao, mas vale pelo menos experimentar uma barrinha.


Chegamos no aeroporto de Cusco umas 16h, acabamos fechando o pacote dos passeios em uma agência dentro do aeroporto, pagamos em torno de 900 dólares (3 pessoas). O pacote incluía:

  • Parque arqueológico Saqsaywaman (o ticket que for entregue para este passeio tem que ser guardado, ele vale por 10 dias e você irá utilizá-lo no passeio do vale sagrado, além de outros locais, dependendo do seu roteiro). Caso você perca, terá que pagar 130 soles novamente.

  • Vale Sagrado

  • Translado para Vale Sagrado (inclui almoço)

  • Trem Ollantaytambo x Águas calientes x Ollantaytambo

  • Hotel em Águas Calientes (ficamos no Keros – bem ruinzinho e o quarto estava com cheiro de mofo, café da manhã pão e margarina com um suco! - não recomendo)

  • Ônibus saindo de Águas Calientes para subir e descer para Machu Picchu (o primeiro ônibus sai às 05h30 tem ônibus o tempo todo disponível, eles saem conforme vão enchendo de turistas). O trajeto dura uns 25min para subir e descer é bem mais rápido.

  • Entrada para Machu Picchu com guia (duração do guia 2h30)

  • Ônibus Ollantaytambo x Cusco.

Pegamos um taxi do aeroporto até o hotel que ficava na Plaza Del Armas - valor em torno de 15 soles.


Ficamos no Hotel Inti wasi (ótima localização, quarto aconchegante, café da manhã ok, boa hospitalidade). Dica: Tomar chá de coca assim que chegar!


Como nos adaptamos bem a altitude, decidimos pegar o final do dia no Parque Arqueológico Saqsaywaman, mas logo anoiteceu e não deu para ver quase nada.


A noite fomos jantar em um restaurante incrível chamado Limo. Pedimos para beber limonada com hortelã e ousamos um pisco no primeiro dia. Para comer pedimos ceviche, sashimi de polvo e o camarão com crosta de quinoa e a casa oferece umas entradas de cortesia de batata doce assada com 03 molhos maravilhosos, gostamos tanto que pedimos uma porção por fora. Vale reservar!





A noite preparamos a mochila com uma roupa e item básico de higiene pessoal porque nosso destino no dia 2 a noite era Águas Calientes para subir o Machu Picchu no dia 3.


Dia 2 – Parque Saqsaywaman x Águas Calientes


Saimos cedo e fizemos o Parque Saqsaywaman que no dia anterior não foi possível curtir, O parque abre às 07h. Na sequência pegamos o ônibus para ir para o Vale Sagrado. Fomos a diversos parques arqueológicos,os lugares e a estrada são mágicos. Curtimos o dia no Vale Sagrado e no final do dia paramos em Ollantaytambo para pegar o trem que iria para Águas Calientes.



A ida de trem é o máximo, a paisagem é linda, você consegue ver os Andes. O tempo de viagem é em torno de 1h40 a 2h. Compramos a passagem executiva, se for de trem, sugiro pegar a ida ou volta durante o dia exatamente para curtir o visual.


Chegamos em Águas Calientes e tinha uma pessoa do hotel com plaquinha nos aguardando na estação. Fomos andando até o hotel, dá uns 10min de caminhada.


Optamos por jantar no restaurante Tree House (comida orgânica), como estávamos cansadas, foi uma opção boa porque era um restaurante mais reservado, sem agito e fora da rota turística.


Dia 3 - Machu Picchu


Pegamos o ônibus às 5h40 de Águas Calientes para chegar cedo em Machu Picchu e pegar o nascer do sol. Estava com muita nuvem, então não deu para ver muito bem, mas o visual estava lindo, vale a pena cada segundo naquele lugar.



Foi super importante chegar cedo, pois é um horário menos movimentado, ou seja, mais silêncio, conexão. Vale fazer uma meditação, respirar aquele ar puro e ouvir o som da natureza. Além disso, foi possível ver paisagens diferentes por causa da luz.

O passeio com o guia dura 2h30 e vale a pena para entender e conhecer a história do lugar. Depois você terá muito tempo para tirar fotos e voltar aos lugares preferidos.


Trilhas adicionais dentro do parque: Wanna Picchu ( só cabem 400 pessoas por dia e a procura é enorme, não conseguimos comprar com antecedência e nem lá – estava esgotado até setembro/15) e a da montanha do Machu Picchu que é uma trilha mais leve, não fizemos.





Quando eu fui, o tempo dentro do parque era liberado, ficamos em torno de 6h30min lá dentro, mas atualmente o tempo está limitado a 2h30min parece por conta de preservação e controle ambiental. E acredite, não dá vontade de sair de lá, é uma energia surreal, mesmo com toda a quantidade de turistas, dá para encontrar espaços mais vazios.

Importante: levar repelente, passar protetor solar. Roupa confortável, tênis/bota, casaco, levar uma blusa mais leve por baixo porque quando o sol sai é quente! Não esquecer sua garrafa de água. Ah, lá dentro é proibido comer.





Voltamos para Águas Calientes na hora do almoço. Nosso restaurante escolhido foi o Indio Feliz e super recomendo! Pedimos o menu (uns 70 soles), entrada com 3 opções, pratos principal com várias opções e sobremesa. Eu pedi uma sopa de cebola deliciosa, uma truta de salmão dos deuses e uma mousse de chocolate gostosa. Tomamos drink com pisco.


Depois desse dia intenso, time to relax! Fomos para o momento autocuidado e fizemos uma Massagem Inca por 1h ( 40 soles). Nossos corpos agradeceram.


Da massagem, hora de passear por Águas Calientes e curtir até a hora do nosso trem para Ollantaytambo. Uma passada na Feira de Artesanato é parada obrigatória e dar uma negociada nos preços.


Chegamos em Cusco já quase meia noite e mortas, obviamente.


Dia 4 – Cusco x Uyuni


Pegamos um voo de Cusco x La Paz e de lá pegaríamos outro voo para o Uyuni - existe uma opção mais barata que é ir de ônibus, porém estávamos com poucos dias e com isso tivemos que gastar uma grana nessa passagem, mas valeu cada centavo!


Nosso voo era pelo final da manhã, mas foi cancelado e remarcaram para noite. Com isso, a amiga de uma das minhas amigas que morava em La Paz nos recebeu na casa dela, almoçamos por lá e fomos dar uma volta por La Paz. O aeroporto de La Paz é péssimo, então foi a salvação.


Chegamos na cidade do Uyuni umas 21h, o rapaz da agência foi nos buscar. Dormimos no hotel Oro Blanco - péssimo! O café é gostoso. Na época, o Wifi não pegava bem em todos os lugares da cidade, espero que tenha evoluído ou não rs.


A cidade do Uyuni faz muito frio, muito mesmo. Pegamos na cidade perto de 0ºC. No deserto chegamos a pegar -15ºC à noite e de manhã.

A agência que fechamos o pacote de 4 dias foi a Quechua Connection @quechuaconnection4wd. O nosso guia foi o Agostino que é pai do José e é uma pessoa incrível – mais do que especial e tornou a nossa viagem mágica. Recomendo demais!


Pagamos 400 dólares por pessoa para tour privado, ou seja, o carro era só nosso e não compartilhado.


Esse valor inclui:

- Tour completo de 4 dias com o vulcão Uturunku

- Tivemos que pagar 150 soles para a entrada no Parque Nacional da Lagoa Colorada. Tem que guardar o ticket, pois no dia seguinte quando retorna tem que apresentar na saída, caso contrário, tem que pagar de novo.

- Alimentação (café da manhã, almoço e jantar), hospedagem (em povoados/abrigos – elas não tem aquecedor, algumas são bem quentinhas e com boa estrutura, apenas 1 que passamos muito frio e não tinha água quente, ou seja, 1 dia sem tomar banho!).

- Durante o tour existem paradas com banheiros, mas a maior parte bem sujos e você paga em torno de 2 a 3 bolivianos. Alguns pedaços são os, famosos “baños naturales”, sinta o ventinho gelado no seu corpo e relaxe!


Dia 5 – Salar do Uyuni



Saímos pela manhã da cidade em direção ao Deserto. Nosso dia foi:

  • Cemitério de Trens, Cidade com Artesanatos de Sal.

  • Alugamos bike e fizemos uma pedalada por uns 30-40min no deserto, é imperdível - recomendo demais!

  • Parada no museu do Hotel de Sal para almoçar - almoço especial preparado pela esposa do nosso guia Agostino.

  • Praça das Bandeiras

  • Escultura do Dakar - onde rola um rally de motos super famoso.

  • Nosso por do sol inesquecível foi na Isla Incahuasi em um parque com cactos e visual pro deserto de sal de tirar o fôlego.




Nossa primeira noite foi em um povoado com acomodação excelente: proteção térmica, muito limpo, arrumado, comida deliciosa e água quente! Além da hospitalidade das chicas bolivianas!




Dia 6 – Salar do Uyuni


Acordamos cedo, e já pegamos a estrada que é linda e longa. Os atrativos foram:

  • Laguna Colorada

  • Laguna Blanca

  • Arbol de Piedra




Na segunda noite foi perrengue por conta da falta de estrutura do abrigo: acomodação ruim, não tinha isolamento térmico, um frio de doer, não tinha água quente e consequentemente não tomamos banho. Dormir foi um belo desafio, mas fomos contempladas com um por do sol incrível. Leia o post dessa história.




Dia 7 – Salar do Uyuni




Acordamos cedo naquele congelador e partimos para mais um dia:

  • Geysers Sol de Mañana

  • Piscina de águas termais: ficamos uns 30min aqui a uma temperatura de 35ºC, é uma delícia e o visual incrível. Você paga 6 bolivianos para entrar na piscina e usar o banheiro.

  • Deserto de Dali

  • Laguna Verde



Fechamos a noite em um abrigo gostoso, quentinho, com água quente e comida saborosa! Recuperação por conta da última noite e preparação para o próximo dia, o dia do vulcão.


Dia 8 – Salar do Uyuni


Chegou o dia do Vulcão Uturunku e que dia! O objetivo era chegar no topo do vulcão a altitude de 6.008m, essa missão foi abortada pela minha parte e essa história completa você encontra aqui nesse post.



Após essa inesquecível experiência e todos os aprendizados que ela me trouxe, voltamos pro Uyuni e de lá partimos da Bolívia.

Um lugar que deixou muitas saudades e apesar do frio, aqueceu o coração e fez um grande despertar! O Salar do Uyuni é imperdível, um dos lugares mais lindos que eu já conheci! Visitem a Bolívia!

Ah, e é possível fazer essa viagem do deserto pegando Deserto do Atacama & Salar, geralmente é o mais comum dos viajantes. Essa vai ficar para uma próxima, quando eu voltar!




Dia 9 - Lima


Chegamos em Lima pela manhã e pegamos um táxi para Miraflores, pagamos em torno de 80 soles. Tivemos que pagar uma taxa por desembarcar em Lima de 31 dólares (estávamos em conexão, mas nosso voo só saia a noite e esta taxa não estava inclusa quando compramos as passagens).


Aproveitamos a cidade assim:

  • Parque Arqueológico Hulla Uanca: depois dos lugares que passamos, esse lugar pouco impressionou, ficamos pouco tempo por lá.

  • Volta pela cidade: fomos no supermercado Wong – super bacana, vale a visita, passamos na farmácia Punto Farma que diziam ser ótima para comprar, mas não estava com preço bom, comparado ao Brasil.

  • Almoçamos no La Mar – uma clássica e maravilhosa Cevicheria. Pedimos uma entrada com 3 tipos de ceviche, depois pedimos pratos principais e a sobremesa. Pedi um arroz negro com lula e tinta de lula dos deuses, os pratos são muito bem servidos. Tomamos pisco para brindar esse trip incrível.

  • Parque do Amor - escultura El beso. O lugar fica na praia, é uma graça, charmoso.

  • Famoso shopping Lacomar (fica em um penhasco e o visual é super legal)

  • Avenida le petit thouars, é uma rua só com loja de artesanato. Fizemos a festa e deixamos todos os nossos soles e dólares por lá.

Gracias Peru y Bolivia! Hasta luego!

Clique aqui e fique por dentro das dicas gerais desses lugares.


Melhor época para visitaR


Machu Picchu: minha viagem aconteceu em Maio de 2015. As melhores épocas para cada cidade, se for ao Machu Picchu o ideal é entre abril e novembro, se for para Cusco maio a setembro e Lima a partir de outubro.


Salar do Uyni: Não existe melhor época do ano para o Salar, verão e inverno são diferentes por conta das paisagens que se transformam. No verão chove, o Salar fica alagado e você pode ter o espelhamento das paisagens, no inverno é seco e então você verá os vulcões cobertos de neve. Agora prepare-se para o frio. A média de temperatura é -6ºC, eu cheguei a pegar -15ºC em maio. Nos meses de julho e agosto pode chegar a -20ºC.



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